Abordagem fisioterapêutica na paraparesia espástica tropical associada ao HTLV-I:
um relato de caso
Palavras-chave:
Paraparesia Espástica Tropical, Vírus Linfotrópico Para Células T Humanas, FisioterapiaResumo
A Paraparesia Espástica Tropical (PET) se caracteriza como uma enfermidade desmielinizante crónica e progressiva que afeta predominantemente os neurónios motores da medula espinhal nas porções média e baixa da coluna torácica. A fisioterapia tem se mostrado eficaz no processo de reabilitação dos pacientes sintomáticos podendo proporcionar a redução dos sintomas e a melhora do estado funcional. O presente artigo tem como objetivo realizar o relato de caso de um paciente com a PET atendido na clínica escola de fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce — UNIVALE, em Governador Valadares/MG. Trata-se de um relato de caso. Para revisão literária e discussão foram realizadas buscas nas bases de dados LILACS, SCIELO, BIREME e MEDLINE e na biblioteca da UNIVALE. Foram realizados 2 atendimentos fisioterapêuticos por semana, com duração de 50 minutos cada, durante 6 semanas, totalizando 12 atendimentos, realizados de março a maio de 2016. O plano de tratamento fisioterapêutico consistiu em exercícios terapêuticos para membros superiores/inferiores, músculos do tronco, treino de mudanças de decúbito e transferências. Contudo observou-se ao final tratamento, uma melhora funcional do paciente, desde a realização das atividades de vida diária e das transferências, possibilitando assim uma melhor qualidade de vida ao mesmo. A Fisioterapia tem um papel fundamental na reabilitação destes pacientes, pois atua diretamente nas manifestações neurológicas, minimizando os sintomas associados a estes comprometimentos. Este estudo apesar do pequeno número de intervenções conseguiu demonstrar melhoras no quadro físico e funcional do paciente.
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