Eficácia da equoterapia sobre a melhora do controle de tronco em crianças com paralisia cerebral

uma revisão de literatura

Resumen

Introdução: A Paralisia Cerebral (PC), é uma deficiência muito comum na infância, caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo. As sequelas neurológicas da PC são persistentes, porém variáveis, e produzem uma incapacidade primária, composta por desordens motoras, que comprometem o tônus muscular, o controle postural, além de gerar déficits dos padrões de movimentos e posturas anormais. Dentre as várias opções de tratamento para crianças com PC podemos destacar a equoterapia, que é uma intervenção terapêutica, lúdica e educacional que utiliza o cavalo como instrumento cinesioterapêutico. Objetivo: Diante desse aspecto, o objetivo desse trabalho foi realizar uma análise dos resultados atualmente publicados que tragam os efeitos da equoterapia com relação ao controle de tronco em crianças com paralisia cerebral. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, com buscas nas bases de dados PubMed, SciELO e PEdro. Utilizou-se os descritores em ciências da saúde (DeCS), sendo eles: cerebral palsy, riding, horse therapy, hippotherapy. Foram selecionados artigos completos de 2012 a 2022. A amostra foi composta por 5 artigos completos, organizados e caracterizados, de acordo com autor, título, ano, objetivos do estudo, delineamento metodológico e principais resultados. Resultados: A equoterapia, é capaz de promover melhoras significativas na função motora de crianças com paralisia cerebral. Esse estudo fornece importantes contribuições aos fisioterapeutas, quanto aos benefícios da equoterapia, para a melhora do equilíbrio, e do controle postural de crianças com paralisia cerebral que receberam equoterapia como intervenção terapêutica.

Como citar

SANTOS, A. M. et al. Eficácia da equoterapia sobre a melhora do controle de tronco em crianças com paralisia cerebral: uma revisão de literatura. Revista Científica FACS, Governador Valadares, v. 23, n. 1, ed. 30, p. 24- 37, jan./jun. 2023.