Novas abordagens de diagnóstico diferencial e monitoramento da esclerose múltipla

Authors

DOI:

https://doi.org/10.70159/rcfacs.v25.804

Keywords:

Esclerose Múltipla, Diagnóstico, Monitoramento

Abstract

A esclerose múltipla – EM é uma doença autoimune que se caracteriza por inflamação difusa, lesões de baixo grau e danos à mielina e aos axônios no sistema nervoso central. Existem diferentes formas da doença, sendo a mais comum a recorrente remitente, seguida pela esclerose múltipla secundária progressiva e pela forma primária progressiva. O estudo teve como objetivo examinar novas tecnologias e abordagens de diagnóstico diferencial e monitoramento, considerando suas diferentes manifestações da doença entre grupos populacionais. Realizou-se uma revisão narrativa utilizando diversas plataformas de busca para selecionar documentos relevantes dos últimos cinco anos, incluindo estudos sobre diagnóstico, monitoramento e tratamento. Destacou-se a importância da ressonância magnética, juntamente com novas modalidades de imagem, como a espectroscopia de ressonância magnética e ultrassonografia transcraniana, na identificação de lesões características da esclerose múltipla. Além disso, foram discutidos biomarcadores promissores, como o neurofilamento de cadeia leve – sNfL e microRNAs, para auxiliar no diagnóstico e prognóstico da doença. Considerou-se também os aspectos genéticos e ambientais na prevalência e incidência da doença entre diferentes grupos étnicos. Nesse contexto, conclui-se que a incorporação de inovações tecnológicas no diagnóstico e monitoramento da esclerose múltipla representa um caminho promissor para um manejo mais eficiente, personalizado e sensível às particularidades dos diferentes grupos populacionais.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Layla Patrícia da SILVA

Graduanda do Curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), e-mail: layla.patricia@univale.br.

Valéria Cristina Pinheiro GONÇALVES, Universidade Vale do Rio Doce

Graduanda do Curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), e-mail: valeria.goncalves@univale.br. 

Natauane de Amorim SOUZA, Universidade Vale do Rio Doce

Graduanda do Curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), e-mail: natauane.souza@univale.br.

Renata Rodrigues da Silva Ramos XAVIER , Universidade Vale do Rio Doce

Graduanda do curso de Biomedicina na Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), e-mail: renata.xavier@univale.br.

Lorran Miranda Andrade FREITAS, Universidade Vale do Rio Doce

Doutor em Ciências Biológicas com ênfase em Bioquímica Estrutural e Biologia Molecular pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Docente do curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), e-mail: lorran.freitas@univale.br.

References

ANDERSEN, S. L. et al. Metabolome-based signature of disease pathology in MS. Multiple Sclerosis and Related Disorders, v. 31, p. 12-21, 2019. https://doi.org/10.1016/j.msard.2019.03.006. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6548586/. Acesso em: 12 maio 2024.

BITTNER et al. The potential of serum neurofilament as biomarker for multiple sclerosis. Brain, v. 144, n. 10, p. 2954-2963, 2021. https://doi.org/10.1093/brain/awab241. Disponível em: https://academic.oup.com/brain/article/144/10/2954/6310737. Acesso em: 16 maio 2024.

BRIER, M. R.; TAHA, F. Measuring Pathology in Patients with Multiple Sclerosis Using Positron Emission Tomography. Current Neurology and Neuroscience Reports, v. 23, n. 9, p. 479-488, 7 jul. 2023. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11910-023-01285-z. Acesso em: 16 mar. 2024.

CIPRIANO, G. L. et al. Multiple Sclerosis: roles of miRNA, lncRNA, and circRNA and their implications in cellular pathways. International Journal of Molecular Sciences, v. 25, n. 4, p. 2255, 13 fev. 2024. http://dx.doi.org/10.3390/ijms25042255. Disponível em: https://www.mdpi.com/1422-0067/25/4/2255. Acesso em: 16 mar. 2024.

DINIZ, R. et al. Esclerose Múltipla: Avanços no Diagnóstico e Tratamento: Uma análise das técnicas de diagnóstico, como a ressonância magnética, e as terapias imunomoduladoras utilizadas no tratamento da esclerose múltipla. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 5, n. 5, p. 188–201, 2023. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p188-201. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/584. Acesso em: 16 mar. 2024.

EKŞİ, Z. et al. Diferenciação de esclerose múltipla recorrente-remitente e progressiva secundária: um estudo de ressonância magnética com espectroscopia baseado em aprendizado de máquina. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 78, n. 12, 2020. https://doi.org/10.1590/0004-282X20200094. Disponível em: https://www.scielo.br/j/anp/a/dqQnpfS4fRqtWVgcHwLGbrs/?lang=en. Acesso em: 16 mar. 2024.

FAHMY, E. et al. Transcranial ultrasonography as a predictor of disease progression in multiple sclerosis. Egyptian Journal of Neurology, Psychiatry and Neurosurgery, v. 60, 2024. https://doi.org/10.1186/s41983-024-00787-y. Disponível em: https://ejnpn.springeropen.com/articles/10.1186/s41983-024-00787-y. Acesso em: 16 mar. 2024.

FARIA, D. P. Myelin positron emission tomography (PET) imaging in multiple sclerosis. Neural Regeneration Research, v. 15, n. 10, p. 1842, 2020. http://dx.doi.org/10.4103/1673-5374.280311. Disponível em: https://journals.lww.com/nrronline/fulltext/2020/15100/myelin_positron_emission_tomography__pet__imaging.11.aspx. Acesso em: 16 mar. 2024.

GRANZIERA, C. et al. Quantitative magnetic resonance imaging towards clinical application in multiple sclerosis. Brain, v. 144, n. 5, p. 1296-1311, 1 maio 2021. http://dx.doi.org/10.1093/brain/awab029. Disponível em: https://academic.oup.com/brain/article/144/5/1296/6273092. Acesso em: 16 mar. 2024.

HITTLE, M. et al. Population-Based Estimates for the Prevalence of Multiple Sclerosis in the United States by Race, Ethnicity, Age, Sex, and Geographic Region. JAMA Neurology, v. 80, n. 7, p. 693, 1 jul. 2023. http://dx.doi.org/10.1001/jamaneurol.2023.1135. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jamaneurology/fullarticle/2805038. Acesso em: 16 mar. 2024.

MARTYNOVA, et al. Serum and Cerebrospinal Fluid Cytokine Biomarkers for Diagnosis of Multiple Sclerosis. Mediators of Inflammation, n.1, p. 1-10, 2020. https://doi.org/10.1155/2020/2727042. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33162830/. Acesso em 16 mar. 2024.

MASSIMO, F. et al. Present and future of the diagnostic work-up of multiple sclerosis: the imaging perspective. Journal of Neurology, v. 270, n. 3, p. 1286-1299, 24 nov. 2023. http://dx.doi.org/10.1007/s00415-022-11488-y. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s00415-022-11488-y. Acesso em: 16 mar. 2024.

MATHUR, D. et al. Potenciais Biomarcadores Associados à Patologia da Esclerose Múltipla. International Journal of Molecular Sciences, v. 22, n. 19, p. 1-23, 2021. https://www.doi.org/10.3390/ijms221910323. Disponível em: https://www.mdpi.com/1422-0067/22/19/10323. Acesso em: 16 mar. 2024.

MOREIRA, A. Guia de Diagnóstico por Imagem. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2017.

NATIONAL MULTIPLE SCLEROSIS SOCIETY. Rehabilitation, 2025. Disponível em: https://www.nationalmssociety.org/managing-ms/treating-ms/rehabilitation/. Acesso em: 16 jun. 2025.

NAUTA, M et al. Functional brain network organization measured with magnetoencephalography predicts cognitive decline in multiple sclerosis. Multiple Sclerosis Journal, v. 27, n. 11, p. 1727-1737, 9 dez. 2020. http://dx.doi.org/10.1177/1352458520977160. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1352458520977160. Acesso em: 16 mar. 2024.

PÉREZ, C.; LINCOLN, J. Racial and ethnic disparities in treatment response and tolerability in multiple sclerosis: a comparative study. Multiple Sclerosis And Related Disorders, v. 56, 2021. http://dx.doi.org/10.1016/j.msard.2021.103248. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34536772/. Acesso em: 16 mar. 2024.

ROCCA, M et al. Task- and resting-state fMRI studies in multiple sclerosis: from regions to systems and time-varying analysis. Current status and future perspective. NeuroImage: Clinical, v. 35, p. 103076, 2022. http://dx.doi.org/10.1016/j.nicl.2022.103076. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2213158222001413?via%3Dihub. Acesso em: 16 mar. 2024.

RUIZ, F; VIGNE, S; POT, C. Resolution of inflammation during multiple sclerosis. Seminars in Immunopathology, v. 41, n. 6, p. 711-726, nov. 2019. http://dx.doi.org/10.1007/s00281-019-00765-0. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s00281-019-00765-0. Acesso em: 16 mar. 2024.

THOMPSON, A. J. et al. Diagnosis of multiple sclerosis: 2017 revisions of the McDonald criteria. The Lancet Neurology, v. 17, n. 2, p. 162–173, fev. 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/S1474-4422(17)30470-2. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/laneur/article/PIIS1474-4422(17)30470-2. Acesso em: 16 mar. 2024.

UHER, T. et al. Diagnostic delay of multiple sclerosis: prevalence, determinants and consequences. Multiple Sclerosis Journal, v. 29, n. 11-12, p. 1437-1451, out. 2023. http://dx.doi.org/10.1177/13524585231197076. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/13524585231197076. Acesso em: 16 mar. 2024.

WILDNER, P.; STASIOŁEK, M.; MATYSIAK, M. Differential diagnosis of multiple sclerosis and other inflammatory CNS diseases. Multiple Sclerosis and Related Disorders, v. 37, p. 1-11, jan. 2020. http://dx.doi.org/10.1016/j.msard.2019.101452. Disponível em: https://www.msard-journal.com/action/showPdf?pii=S2211-0348%2819%2930440-7. Acesso em: 16 mar. 2024.

ZIEMSSEM, T.; AKGÜN, K.; BRÜCK, W. Molecular biomarkers in multiple sclerosis. Journal of Neuroinflammation, v. 16, n. 1, p. 272, 2019. https://doi.org/10.1186/s12974-019-1674-2. Disponível em: https://jneuroinflammation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12974-019-1674-2. Acesso em: 16 mar. 2024.

Published

2025-09-08

How to Cite

SILVA, L. P. da; GONÇALVES, V. C. P. .; SOUZA, N. de A. .; XAVIER , R. R. da S. R.; FREITAS, L. M. A. Novas abordagens de diagnóstico diferencial e monitoramento da esclerose múltipla. Revista Científica FACS, Governador Valadares, v. 25, p. 01–12, 2025. DOI: 10.70159/rcfacs.v25.804. Disponível em: https://periodicos.univale.br/index.php/revcientfacs/article/view/804. Acesso em: 13 sep. 2025.