Saúde dos migrantes
Impacto social e econômico nos países de origem e destino
Palavras-chave:
Doenças Negligenciadas, Migração Internacional, SaúdeResumo
Em um mundo cada vez mais móvel, reforçam-se as interações espaciais entre lugares e aceleram-se os mecanismos de difusão espacial de doenças. Simultaneamente, a realidade de saúde das regiões que atraem maior número de imigrantes se altera. Deste modo, a relação entre a saúde e a migração ganha relevo nas preocupações de políticas públicas. O atual trabalho tem como objetivo analisar o impacto social e econômico, no contexto da saúde dos imigrantes brasileiros nos EUA, por meio de revisão da literatura em bases de dados científicas. Na região de Boston, os brasileiros são a 2ª maior população de estrangeiros. Além disso, o Brasil detém 50% das Doenças Tropicais Negligenciadas presentes no 4º relatório da OMS. A respeito, Siqueira et al. realizaram um estudo com imigrantes retornados dos EUA. Relatou-se que 57% emigraram saudáveis, contudo ao retornarem apresentaram algum tipo de doença. No mesmo seguimento, um estudo realizado por Moscatelli et al. mostrou que 43% das mães com filhos diagnosticados com Doença de Chagas apresentavam nacionalidade estrangeira. Compreender a real situação quanto à saúde do sujeito em sua trajetória migratória é uma questão relevante, pois indica mais uma das facetas desse intrincado fenômeno que é a migração internacional e seus impactos na origem e no destino.
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