Entorno do PERD
um relato sobre a história da Comunidade do Celeste
Palavras-chave:
território, interdisciplinaridade, unidade de conservaçãoResumo
Introdução: Este trabalho apresenta um relato histórico sobre a formação da Comunidade do Celeste, sua relação com o Parque Estadual do Rio Doce (PERD) e sua importância territorial. A pesquisa utiliza uma abordagem interdisciplinar, ao focar na ocupação e desenvolvimento da comunidade. A Comunidade do Celeste está situada no entorno do Parque Estadual do Rio Doce (PERD). Sua localização estratégica confere-lhe importância ecológica e socioeconômica significativa. A comunidade serve como zona de amortecimento para o PERD, contribuindo para a conservação da biodiversidade local. Objetivo: Registrar um relato detalhado sobre a história da formação da Comunidade do Celeste. Metodologia: Realização de entrevista em profundidade com um dos primeiros moradores da comunidade. Resultados: A Comunidade do Celeste surgiu através da ocupação de terra devoluta (art. 188 da CRFB/88) coberta por mata fechada. Os primeiros colonos enfrentaram desafios significativos para estabelecer suas moradias. A construção da primeira casa ocorreu na baixada, próxima ao que hoje é um limite do PERD. O desbravamento ocorreu por meio dos pioneiros que abriram clareira na mata densa para estabelecer as primeiras moradias e cultivos, a expansão ocorreu gradualmente, mais famílias se estabeleceram, formando um núcleo comunitário coeso. A infraestrutura da construção de estradas era rudimentar para conectar a comunidade a centros urbanos próximos. A formação do PERD impactou significativamente a Comunidade do Celeste, novas regulamentações ambientais alteraram as práticas tradicionais de uso da terra. A comunidade adaptou-se, desenvolvendo uma relação simbiótica com o parque ao longo do tempo. Conclusão: A história da Comunidade do Celeste ilustra a complexa interação entre desenvolvimento humano e conservação ambiental. Sua trajetória oferece significados valiosos para estudos de comunidades rurais em áreas protegidas. Futuros estudos interdisciplinares podem aprofundar o entendimento desta dinâmica única.
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