Saneamento rural na zona de amortecimento do Parque Estadual Do Rio Doce

Autores/as

Palabras clave:

saneamento básico, sustentabilidade, unidade de conservação

Resumen

Introdução: O Plano de Manejo do Parque Estadual do Rio Doce (PERD) recomenda como ação sustentável na zona de amortecimento (ZA) a instalação de sistema de tratamento de efluentes e resíduos que abranja a sustentabilidade e novas tecnologias, tal recomendação pressupõe o entendimento de que técnicas sustentáveis são pouco aplicadas na região. Objetivo: Analisar o nível de saneamento sustentável da região e possíveis soluções para elevar a qualidade de vida local. Metodologia: qualitativa, por meio de revisão de literatura. Resultados: Apontam que apesar de ter uma porcentagem abrangente de saneamento básico nas áreas sobrepostas à ZA do PERD, não há informação sobre o uso de técnicas sustentáveis. Moradores locais informaram que a população recebe água encanada e rede de esgoto, mas descreveram que o serviço de saneamento básico poderia ser melhor, pois não há tratamento. Entende-se que medidas sustentáveis devem ser aplicadas em qualquer hipótese de desenvolvimento, mas prioritariamente no presente caso, por se tratar de uma unidade de conservação inserida em grupo de manejo de proteção integral. Nesse sentido são possíveis soluções de baixo custo como o uso de jardins filtrantes, utilizado no tratamento das águas cinzas, por meio de plantas macrófitas, os módulos de fossas verdes (MFV), e a fossa ecológica TEVAP,  todos medidas alternativas de tecnologia social para o saneamento rural. Conclusão: que considerando que a antropização está instalada em uma área protegida, medidas sustentáveis devem ser tomadas a fim de compatibilizar a qualidade de vida e desenvolvimento socioambiental, que incluem ações protetivas ao meio ambiente, e que sejam economicamente viáveis, em vista se tratar de localidades cuja maioria populacional é de pequenos agricultores familiares.

Biografía del autor/a

Letícia Bandeira ROCHA, UNIVALE

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão Integrada do Território da Universidade Vale do Rio Doce.

Marília Aparecida MARTINS , UNIVALE

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão Integrada do Território da Universidade Vale do Rio Doce.

Renata Bernardes Faria CAMPOS, UNIVALE

Doutora em Entomologia pela UFV e professora do curso de Engenharia Civil da UNIVALE.

Publicado

2025-08-22