ESTRATÉGIAS PARA GESTÃO DE DISCENTES DO ENSINO SUPERIOR COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)

STRATEGIES FOR MANAGING HIGHER EDUCATION STUDENTS WITH ATTENTION DEFICIT HYPERACTIVITY DISORDER (ADHD)

Lorran Miranda Andrade de Freitas

Doutor em Bioquímica Estrutural e Biologia Molecular, professor do curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail:

Daniele da Silva Altera

Especialista em Acupuntura e Biomedicina Estética, professora dos cursos de Biomedicina e Estética e Cosmética da Univale. E-mail:

Andre Luiz Faleiro Soares

Especialista em Acupuntura e Farmacologia Chinesa, professor do curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail:

Tauane Gonçalves Soyer

Mestre em Ciências da Saúde, professora do curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail:

Karine Pereira Lima Godinho

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional, professora do curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail:

Lourimar Viana Nascimento Franco de Sousa

Doutora em Microbiologia, professora do curso de Biomedicina da Universidade Vale do Rio Doce, e-mail:

Layla Dutra Marinho Cabral

Doutora em ciências fisiológicas, professora do curso de Medicina da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail: (orientadora)

RESUMO

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH é uma condição crônica que afeta indivíduos desde a infância até a vida adulta, interferindo em diversos aspectos como desenvolvimento, relações interpessoais e desempenho acadêmico. A sua elevada prevalência destaca a necessidade de compreensão e intervenção adequada para os estudantes universitários com TDAH. Este estudo tem como objetivo apontar estratégias para professores e Instituições de Ensino Superior - IES visando melhorar a qualidade do ensino para acadêmicos com TDAH. A pesquisa utiliza um método de revisão bibliográfica narrativa, com a seleção de 25 obras por meio de buscas nas plataformas Scielo, Lilacs, PUBMED e sites governamentais brasileiros. O TDAH em adultos mantém a tríade de desatenção, hiperatividade e impulsividade como principais características, sendo apresentados ou não de maneira simultânea e em diferentes intensidades, entretanto, a desatenção se torna mais focada, a hiperatividade mais seletiva e a impulsividade mais marcante. Além das características clássicas, adultos com TDAH enfrentam problemas organizacionais, maior propensão a distúrbios neurológicos e dificuldades no ambiente acadêmico. Estratégias incluem avaliação multifatorial, terapias cognitivo-comportamentais, apoio psicológico e acompanhamento multiprofissional. Ações preventivas, como políticas de acolhimento e conscientização, são essenciais no ambiente acadêmico. A identificação correta do transtorno e intervenções multifacetadas são cruciais para o bom desempenho acadêmico dos alunos. IES devem estabelecer metas para auxiliar alunos com TDAH, promovendo políticas de acolhimento e conscientização. O papel do professor é fundamental no encaminhamento de casos não diagnosticados e na adaptação do ensino para atender às necessidades individuais dos alunos.

Palavras chave: Ensino superior; TDAH; Estratégias de gestão.

ABSTRACT

Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a chronic condition that affects individuals from childhood to adulthood, interfering with various aspects such as development, interpersonal relationships and academic performance. Its high prevalence highlights the need for understanding and appropriate intervention for college students with ADHD. This study aims to point out strategies for teachers and Higher Education Institutions to improve the quality of teaching for students with ADHD. The research uses a narrative bibliographic review method, with the selection of 25 works through searches on the Scielo, Lilacs, PUBMED platforms and Brazilian government websites. ADHD in adults maintains the triad of inattention, hyperactivity and impulsivity as its main characteristics, whether or not they are presented simultaneously and in different intensities. However, inattention becomes more focused, hyperactivity more selective and impulsivity more marked. In addition to the classic characteristics, adults with ADHD face organizational problems, a greater propensity for neurological disorders and difficulties in the academic environment. Strategies include multifactorial assessment, cognitive-behavioral therapies, psychological support and multidisciplinary monitoring. Preventive actions, such as welcoming and awareness policies, are essential in the academic environment. Correct identification of the disorder and multifaceted interventions are crucial for students’ good academic performance. Higher Education Institutions must establish goals to help students with ADHD, promoting welcoming and awareness policies. The role of the teacher is fundamental in referring undiagnosed cases and adapting teaching to meet the individual needs of students.

Keywords: University education; ADHD; Management strategies.

INTRODUÇÃO

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH é definido pelo Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais - DSM-V e pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10, 2011), como uma alteração mental crônica, multifatorial e de início precoce, onde os indivíduos apresentam diferentes níveis de desatenção, hiperatividade e impulsividade inconsistentes a sua idade, o que pode interferir em seu desenvolvimento, em suas relações interpessoais e com o meio onde estão inseridos (Maia; Confortin, 2015; Carvalho et al., 2022; Brasil, 2022).

Segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10, 2011), o TDAH se manifesta durante os cinco primeiros anos de vida, já de acordo com o Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-V) a manifestação ocorre entre 07 e 12 anos de idade. Apesar da divergência na literatura sobre o período de manifestação, a mesma coincide no fator crônico da condição, que pode perdurar durante a vida adulta (Portugal; Oliveira, 2020; Carvalho et al., 2022; Brasil, 2022).

É estimado que o TDAH seja a disfunção de neurodesenvolvimento mais frequente entre crianças, com prevalência mundial entre 5% e 8%, em adultos, apresenta prevalência mundial entre 2% e 4%, sendo as variações de prevalência dependentes do sistema de classificação utilizado (Van-Lieshout et al., 2016; Fayyad et al., 2017; Moberg et al., 2018; Weibel et al., 2020). Por sua vez, estima-se que no Brasil, a prevalência é de aproximadamente 7,6% na faixa etária entre 6 e 17 anos, 5,2% entre 18 e 44 anos e 6,1% em maiores de 44 anos (Brasil, 2022). Apesar da elevada prevalência, poucos são os adultos com diagnóstico apropriado e que realizam devidamente o tratamento, assim como é deficitário o número de estudos sobre essa população e suas particularidades quando inseridas no ensino superior (Portugal; Oliveira, 2020; Weibel et al., 2020).

O TDAH em adultos mantém a tríade de desatenção, hiperatividade e impulsividade como principais características, sendo apresentados ou não de maneira simultânea e em diferentes intensidades, entretanto, a desatenção se torna mais focada, a hiperatividade mais seletiva e a impulsividade mais marcante, o que pode em alguns casos dificultar seu diagnóstico correto (Agnew-Blais et al., 2016; Weibel et al., 2020).

A desatenção em adultos usualmente se apresenta como uma incapacidade de modular habilidades que requerem atenção focada por períodos de tempos extensos ou mediante a determinadas situações ou ambientes. Enquanto tarefas que demandam concentração, mas não são estimulantes ou desafiadoras tendem a ser procrastinadas, atividades estimulantes, prazerosas ou desafiadores costumam ser desenvolvidas sem dificuldades se relacionando muitas vezes à hiperfocalização (Korsgaard et al., 2016; Weibel et al., 2020; Lemos et al., 2021).

Os sintomas de hiperatividade apresentam características mais cognitivas em jovens e adultos quando comparados aos sintomas em crianças, a instabilidade motora é substituída por uma urgência excessiva de se movimentar ou movimentar coisas e a dificuldade de relaxar. Junto com o déficit de inibição, a impulsividade em adultos é apresentada como aversão ao atraso, particularmente observável na esfera verbal com marcante tendência a interrupção da fala de outras pessoas (Maia; Confortin, 2015; Buitelaar, 2017; Carvalho et al., 2022).

A impulsividade chega em alguns casos à imprudência, sendo as relações interpessoais marcadas por ausência de inibição social, falta de cautela e de reservas, podendo tornar os indivíduos impopulares e que se isolam socialmente. Apresentam também abuso de drogas e álcool, comportamento sexual de risco e tendência à criminalidade (Maia; Confortin, 2015; Lemos et al., 2021; Brasil, 2023).

Além dos sintomas relacionados diretamente à tríade clássica de sintomas, jovens e adultos com TDAH rotineiramente apresentam queixas relacionadas a problemas organizacionais, como falha de antecipação, de planejamento, de manejo do tempo, de flexibilidade e de resolução de problemas. Possuem ainda maior propensão ao desenvolvimento de outros distúrbios de ordem neurológica como ansiedade, depressão, transtornos de humor e distúrbios de personalidade, principalmente borderline e antissocial. Tais sintomas e fatores podem interferir em suas relações interpessoais, prejudicando seu relacionamento familiar, desempenho acadêmico e capacidade de trabalho de maneira significativa (Weibel et al., 2020; Silveira et al., 2022; Brasil,, 2022).

Em vista a elevada prevalência de TDAH em jovens e adultos e dos possíveis prejuízos ao seu desempenho acadêmico quando inseridos no ensino superior, associado a escassez de estudos sobre o tema, e tendo como base a Portaria conjunta da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde e Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, n° 14, de 29 de julho de 2022, que coloca o TDAH como Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas próprio e associado ao Atendimento Educacional Especializado, se faz necessário um apontamento de possíveis estratégias didáticas e de gestão voltadas a essa população inserida na universidade. Assim, o objetivo desse trabalho é apontar possíveis estratégias para professores e Instituições de Ensino Superior - IES com foco na melhora da qualidade do ensino para acadêmicos com TDAH.

METODOLOGIA

O presente estudo utiliza método de revisão bibliográfica narrativa, para tal, foram selecionadas bibliografias por meio de buscas nas plataformas Scielo, Lilacs e PUBMED e sites governamentais brasileiros utilizando os descritores TDAH, ensino superior, estratégias, didática, gestão e diretrizes nas línguas vernácula e inglesa. Após as buscas, às bibliografias foram previamente selecionadas pela data de publicação, excluindo publicações anteriores a 2014. Das bibliografias encontradas, 118 passaram por leitura completa, sendo 25 selecionadas para o desenvolvimento do presente estudo.

DESENVOLVIMENTO

Diferentes autores apontam o considerável impacto no funcionamento escolar e profissional, assim como nas relações familiares, de amizades e profissionais de indivíduos com TDAH, mesmo que a grande preocupação indicada pela literatura seja direcionada às crianças, jovens e adultos com TDAH apresentam as mesmas dificuldades ou problemáticas mais direcionadas, mas tão impactantes quanto em crianças. Estudos a longo prazo apontam que, em comparação com a população em geral, adultos com TDAH possuem menor grau de educação, menores taxas de empregabilidade, relações familiares mais instáveis, possuem maior propensão a atos antissociais e a sofrerem mais acidentes, principalmente ao dirigir. Tais características são associadas principalmente à ausência de tratamento correto ou do descontinuamento do tratamento (Chang et al., 2014; Weibel et al., 2020; Barreto; Guimarães, 2021; Montello, 2021; Trevisan et al., 2021; Sperafico et al., 2021; Silveira et al., 2022).

A vida universitária exige dos discentes habilidades diversas em relação a autogestão, a transição dos alunos do segundo para o terceiro grau pode se tornar um desafio para alunos com TDAH tendo em vista os sintomas relacionados ao transtorno, assim, prejuízos variados em relação a experiência acadêmica e ao desempenho geral desses alunos podem ser associados a possíveis dificuldades de adaptação e de interação social, sendo apontado a baixa autoestima como um dos fatores determinantes, levando ao aumento da evasão e do desenvolvimento de outros problemas como abuso de substâncias ilícitas, alcoolismo, fumo, isolamento social, entre outros (Portugal; Oliveira, 2020; Miranda et al., 2021; Silveira et al., 2022).

Apesar do reduzido número de estudos envolvendo o desempenho e ferramentas de enfrentamento para os problemas apontados por pessoas com TDAH no ensino superior, alguns estudos apontam possíveis estratégias direcionadas a essa população que podem auxiliar no seu desempenho acadêmico. A abordagem inicial apontada pela maioria dos autores indica a necessidade de uma avaliação multifatorial do aluno, com a identificação correta do quadro, de outros problemas associados e de possíveis comorbidades para um melhor direcionamento das intervenções necessárias, sempre utilizando preferencialmente abordagens não farmacológicas que podem ser complementadas com intervenções farmacológicas caso necessário (Costa et al., 2020; Weibel et al., 2020; Nunes, 2021; Carvalho et al., 2022;Brasil, 2022).

Em seus estudos, Weibel e colaboradores (2020), apontam as estratégias de terapias cognitivo-comportamentais e de educação psicológica como fundamentais, sendo que as possíveis comorbidades e síndromes associadas devem ter seu tratamento priorizado, uma vez que, quando tratadas, tendem a reduzir os sintomas do TDAH. Por sua vez, o Ministério da Saúde, (Brasil, 2022), aponta estratégias comportamentais, acadêmicas e de autorregulação.

Independente do formato das estratégias traçadas, as mesmas devem ser adotadas após o correto diagnóstico do indivíduo por profissionais capacitados e mediadas por uma equipe multiprofissional. Apesar da Lei n° 14.254 de 30 de novembro de 2021 pautar a obrigatoriedade de atenção especial para alunos com TDAH apenas à educação básica, a PL 5185/2019 altera a mesma para assegurar que as medidas de atendimento especializado também sejam oferecidas na educação superior em favor de educandos com transtornos específicos da aprendizagem e do desenvolvimento. Ainda, é necessário o monitoramento dos demais alunos por possíveis sinais de TDAH para que os mesmos possam ser encaminhados para avaliação, evitando assim prejuízos ao seu desempenho acadêmico e reduzindo a possibilidade de evasão (Maia; Confortin, 2015; Buitelaar, 2017; Weibel et al., 2020; Brasil, 2021; Ministério da Saúde, 2022).

Para tal, é indicado que as IES tracem políticas de acolhimento mediadas por um setor de acompanhamento psicopedagógico para alunos com laudo de TDAH, assim como promover a seus colaboradores, em especial seus professores, ferramentas de educação continuada e campanhas de conscientização sobre o tema (Oliveira; Dias, 20015; Portugal; Oliveira, 2020; Carvalho et al., 2022; Silveira et al., 2022).

As estratégias indicadas para adultos com TDAH são baseadas em terapias cognitivo-comportamentais, comportamentais dialéticas e terapias de atenção plena, podendo ser implementadas tanto de forma individual como em grupos, sendo normalmente utilizadas de maneira complementar. O objetivo é a atenuação dos sintomas do TDAH, aprimorando habilidades organizacionais, gerenciamento de tempo, solução de problemas, diálogo interno, autocontrole, entre outros, de forma duradoura. Apesar dos estudos iniciais demonstrarem melhora autopercebida, mais estudos são necessários para determinar os resultados a longo prazo. Ainda, a criação de rotinas de estudo, oferta de monitoria, extensão do tempo para finalizar atividades avaliativas, oferta de ambiente isolado e sem distrações para a realização das atividades avaliativas ou utilização de protetores auriculares podem auxiliar os alunos com TDAH na melhora de seu desempenho acadêmico. É válido destacar que as estratégias devem ser traçadas por profissionais qualificados de maneira individual (Arns et al., 2017; Dentz et al.; 2017; Lopez et al., 2018; Weibel et al., 2020; Brasil, 2022).

Cada estudante possui características individuais de aprendizagem, aqueles inseridos no ensino superior que possuem TDAH apresentam em média um tempo de internalização da informação superior a seus pares (Silveira et al., 2022). Ao professor cabe, além da mediação do conhecimento, a necessidade de cadenciar a velocidade do ensino a fim de não prejudicar a qualidade do aprendizado de nenhum dos alunos (Maia; Confortin, 2015).

Como peça fundamental do processo de ensino-aprendizagem, o professor deve possuir conhecimento sobre os transtornos apresentados pelos alunos, diretrizes de intervenções necessárias, assim como de encaminhamento para o setor de atenção psicopedagógica. Para tal, as instituições devem promover de maneira ativa a formação continuada dos mesmos. Ainda, é indicado que seja disponibilizado ao professor, demais funcionários e aos alunos manuais informativos, destacando-se o fornecimento de atenção psicopedagógica e outros sistemas de apoio ao aluno (Weibel et al., 2020; Carvalho et al., 2022; Ministério da Saúde, 2023).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Poucos são os estudos a longo prazo de estratégias de enfrentamento do TDAH no ensino superior. A identificação correta do transtorno e de suas características individuais, assim como de possíveis outros transtornos apresentados pelo discente, é fundamental para o planejamento de estratégias de intervenção de sucesso. Cabe às IES traçar metas e objetivos que possam auxiliar a esses alunos na melhora de seu desempenho acadêmico e na promoção de políticas de acolhimento e conscientização. Ainda, o professor possui papel fundamental no auxílio do discente com TDAH, tanto no encaminhamento de possíveis casos não diagnosticados, assim como na mediação do conhecimento de maneira a garantir a compreensão por parte do aluno em seu processo de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

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Recebido: 22/04/2024 | Aceito: 18/06/2024

Como citar este artigo

FREITAS, Lorran Miranda Andrade de et al. Estratégias para gestão de discentes do ensino superior com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Revista Científica FACS, Governador Valadares, v. 24, n. 1, p. 13-22, jan./jun. 2024.