MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM MARQUISES DE CONCRETO ARMADO EM GOVERNADOR VALADARES (MG)

Resumo

Introdução: Com o decorrer do tempo, surgiu-se a necessidade, para a proteção dos transeuntes a implantação de marquises em prédios, algumas foram construídas no século passado e perduram até os dias atuais, mas nem todas receberam reparos e manutenção. Verifica-se que uma manifestação patológica na marquise apresenta riscos à estrutura do edifício e à segurança do local. Objetivo: Identificar as manifestações patológicas e suas possíveis causas em marquises localizadas na cidade de Governador Valadares MG. Metodologia: Iniciou-se a pesquisa com uma revisão bibliográfica sobre o tema, a escolha das marquises deu-se em função dos sintomas mais evidentes de deterioração, em seguida realizou-se inspeção visual, ensaios destrutivos e não destrutivos, assim podendo classificá-las de acordo com seu grau de urgência. Resultados: Verificou-se que as manifestações mais recorrentes são infiltrações nas lajes, mofo/umidade, fissuras, desplacamento do concreto e exposição das armaduras. Nos ensaios não destrutivos, na esclerometria constatou-se que nenhuma marquise ensaiada atingiu a resistência à compressão do concreto mínima estabelecida pela NBR 6118. No ensaio de pacometria, todas as marquises apresentaram cobrimento, espessura e armadura negativa, de acordo com o mínimo recomendado pela norma NBR 6118. Durante o ensaio destrutivo da profundidade da frente de carbonatação, foi possível constatar que a marquise ensaiada está carbonatada, ou seja, com o pH abaixo de nove e meio. Contudo, é importante frisar que a marquise não teve sua armadura atingida. Conclusão: Conclui-se que é fundamental que as marquises sejam construídas conforme o instruído por normas técnicas e é de suma importância sua manutenção no decorrer dos anos para que não comprometa sua estabilidade e funcionalidade.