OVIPOSIÇÃO DE AEDES (STEGOMYIA) NUMA ASSOCIAÇÃO DE CATADORAS E CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

Autores

  • Beatriz Rocha Vaz Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)
  • Fabricio dos Santos Pereira UNIVALE
  • Keila Alves Sá Rocha UNIVALE
  • Kelly Cristina Subtil Resende UNIVALE
  • Pedro Henrique Pimenta F.B. Soares UNIVALE

Palavras-chave:

Insetos vetores, Aedes aegypti, Aedes albopictus, ASCARF

Resumo

Introdução: Os mosquitos do gênero Aedes (Stegomyia) são importantes vetores de arboviroses no Brasil. A destinação de resíduos sólidos é fator de risco para a reprodução dessas espécies, tornando necessário o descarte correto e vigilância de domicílios e estabelecimentos. A Associação de Catadores de Resíduos Sólidos (ASCARF), em Governador Valadares, MG, tem papel essencial na gestão de resíduos sólidos por meio da reciclagem de materiais, sendo importante o monitoramento de suas dependências. Objetivo: Analisar se as diferentes áreas de triagem da ASCARF afetam a taxa de oviposição de Aedes. Metodologia: Foram escolhidas 3 áreas do terreno da ASCARF, com as seguintes características: A) área de triagem onde há menor tempo de permanência dos materiais; B) área de armazenamento onde se encontra uma quantidade abundante de vidro, e permanece por um período aproximado de três meses; C) área de mata que fica no fundo do terreno e é uma parte com mata ciliar, às margens de um córrego. Foram distribuídas 10 armadilhas em cada área e após sete dias foram coletadas e levadas ao laboratório para a quantificação dos ovos. Resultados: A abundância de ovos da área de triagem (604) foi menor que as demais áreas analisadas, área de armazenamento (1158) e mata (1705). Entretanto, a mata apresentou maior Índice de Densidade de Ovos (IDO) e Índice de Positividade da Ovitrampa (IPO) em relação às outras. Conclusão: A triagem de materiais recicláveis não ocasionou aumento na oviposição de Aedes. A positividade das ovitrampas e abundância de ovos já indicam o estabelecimento desses mosquitos vetores.

Biografia do Autor

Beatriz Rocha Vaz, Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)

Graduanda em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) e
bolsista na iniciação científica do Laboratório Cidadão de Ecologia do Adoecimento e Saúde do
Territórios (LEAS).

Fabricio dos Santos Pereira, UNIVALE

Graduando em Engenharia Civil e Ambiental pela UNIVALE.

Keila Alves Sá Rocha, UNIVALE

Graduanda em Engenharia Civil e Ambiental pela UNIVALE.

Kelly Cristina Subtil Resende, UNIVALE

Graduanda em Engenharia Civil e Ambiental pela UNIVALE.

Pedro Henrique Pimenta F.B. Soares, UNIVALE

Graduando em Engenharia Civil e Ambiental pela UNIVALE.

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Publicado

2023-06-01