TENDÊNCIA DE AMPLIAÇÃO DAS HABITAÇÕES DE INTERESSES SOCIAIS

Resumo

Introdução:  Moradia é um direito de todos, nesse sentido, programas como Minha Casa Minha Vida são meios de concretizar a vigência da legislação, facilitando as condições de acesso a imóveis. Todavia, encontram-se adversidades na arquitetura estrutural se associado às especificidades dos usuários, de modo, a desencadear alterações na estrutura - ampliação -   por vezes sem um acompanhamento técnico e com um arranjo falho e infuncional. Objetivo: Relacionar a tendência de ampliação das habitações de interesse social com o desempenho e necessidades de logística e funcionalidade dos projetos civis.  Metodologia: Adotou-se para o estudo a análise de casos, fundamentados com artigos sobre a temática: habitações sociais e seus desempenhos práticos. Resultados: A relação dos moradores com o espaço apresenta, por vezes, pontos de insatisfação com a dinâmica do ambiente, relatados com a deficiência dos conjuntos construídos. Sendo padronizados de maneira que dificulta o arranjo da ampliação, além de terem cômodos ilimitados e compactos, o que gera obstáculos para famílias maiores habitarem. Bem como, em algumas estruturas são encontrados fenômenos patológicos que podem desencadear conflitos na ampliação provocando retrabalhos. Conclusão: Conclui-se que as implementações de habitações de interesses sociais devem ser projetadas de forma a possibilitar a sua futura ampliação sem prejuízos das condições de desempenho habitacional térmico, acústico e de acessibilidade dos cômodos pré-existentes. Nessa perspectiva, podem ser resolvidos se associados a estudos e liberação pré-projeto de ampliação que permita infraestruturas que impulsionam a qualidade de vida e adequação à situação familiar e social dos usuários.