ALTERAÇÕES PERIODONTAIS ASSOCIADAS A LAMINADOS CERÂMICOS

Alana Ramos da Silva; Ana Carolina Moreira Lopes; Kívia Pereira dos Santos Mello; Larissa Cristinny Soares Nogueira Gonçalves; Luiza Soares Pedroso; Mariana Caterinque Calais; Sabrina Julie Pimenta; Samantha R Rodrigues Alves; Marcela Marigo

Autores

Alana Ramos da Silva UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Ana Carolina Moreira Lopes UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Kívia Pereira dos Santos Mello UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Larissa Cristinny Soares Nogueira Gonçalves UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Luiza Soares Pedroso UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Mariana Caterinque Calais UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Sabrina Julie Pimenta UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Samantha R Rodrigues Alves UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce
Marcela Marigo UNIVALE - Universidade do Vale do Rio Doce

Palavras-chave:

periodontia, laminados cerâmicos, espaço biológico

Resumo

Introdução: Tratamentos estéticos como facetas em resina ou cerâmica têm ganhado bastante popularidade na odontologia. Contudo, o conhecimento da técnica e os cuidados com a saúde periodontal, respeitando os princípios estéticos e biológicos é primordial para o sucesso do tratamento. Objetivo: Analisar a influência do periodonto no sucesso dos tratamentos estéticos em laminados de cerâmica. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura fundamentada em artigos científicos, publicados a partir de 2013, em língua portuguesa, nas bases de dados Google Acadêmico e SciELO. Revisão de literatura: A fim de evitar alterações periodontais, o preparo subgengival para receber laminados cerâmicos deve manter um espaço biológico de 0,5mm a 1,0mm, visto que a invasão desse espaço faz com que as estruturas migrem apicalmente. Ademais, o preparo deve ser limitado ao esmalte, pois
preparos profundos elevam o risco de microinfiltração e sensibilidade pós-operatória. Discussão: Falhas no planejamento e na instalação de laminados cerâmicos podem ter consequências para a saúde periodontal. Essas falhas culminam em perda de inserção, reabsorção do osso alveolar, acúmulo de placa, proliferação bacteriana, inflamação, dor, vermelhidão, sangramento espontâneo, problemas de oclusão e recessão gengival. Conclusão: Respeitar os princípios e limites biológicos durante o planejamento e execução do tratamento, reduz complicações e melhora os resultados estéticos e funcionais. Portanto, uma abordagem integrada entre estética e saúde periodontal é necessária para alcançar o sucesso em tratamentos restauradores envolvendo laminados cerâmicos.