TERAPIA MEDICAMENTOSA PARA O CONTROLE DO MEDO E ANSIEDADE DE PACIENTES ODONTOPEDIÁTRICOS
Palavras-chave:
Odontopediatria, Medo, Ansiedade, FarmacologiaResumo
Introdução: A odontopediatria lida com desafios como o medo e ansiedade dos pacientes, que culminam em não cooperação durante o procedimento odontológico. Para o tratamento medicamentoso destes sinais e sintomas, podem ser utilizados alguns fármacos sedativos, tais como benzodiazepínicos e inalação de óxido nitroso (N2O/O2). Objetivos: Analisar as principais abordagens para sedação medicamentosa de cunho odontopediátrico e apontar quando é recomendado o uso destas técnicas farmacológicas. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura fundamentada em artigos científicos das bases de dados Google Acadêmico e SciELO. Os critérios de inclusão foram artigos publicados a partir de 2009 em língua portuguesa. Revisão de literatura: Os benzodiazepínicos reduzem os impulsos no sistema nervoso central (SNC), provocando a sedação e possíveis efeitos adversos, como cefaléia e náuseas. Já a inalação de N2O/O2 atua no SNC causando uma depressão no córtex cerebral adormecendo o paciente, porém, em uso prolongado pode ser prejudicial, acarretando neuropatia e até óbito. Discussão: Ao se deparar com a não cooperação do paciente em consultório, o cirurgião-dentista deve ter conhecimento sobre as ações dos fármacos utilizados, a fim de que escolha a melhor técnica medicamentosa para a sedação, sem causar efeitos indesejados ao paciente. Considerações finais: As principais abordagens para a sedação utilizadas na odontopediatria são o emprego de N2O/O2 por inalação e a administração oral de benzodiazepínicos. A sedação é recomendada apenas quando o paciente odontopediátrico apresenta fobia, medo ou ansiedade e quando as técnicas de manejo comportamental baseadas em abordagens psicológicas não foram, de fato, eficazes.