TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES COM ANATOMIA COMPLEXA
Palavras-chave:
variações anatômicas, anatomia complexa, canais radicularesResumo
Introdução: As diversas fases do tratamento endodôntico são interligadas e dependentes entre si. Conhecer a anatomia interna e suas variações podem interferir no sucesso do tratamento. Muitos são os obstáculos encontrados nas terapias de dentes com anatomias complexas. Variações da anatomia interna impõem dificuldades ou limitações, para o correto e adequado preparo dos canais radiculares. Áreas não exploradas dentro dos condutos, podem permanecer contaminadas, resultando no insucesso do tratamento. Na proposta de solucionar os desafios no tratamento endodôntico em dentes com anatomia complexa, destaca-se a importância de conhecer a anatomia interna, para manutenção dos dentes quando necessário a terapia. Objetivo: Analisar as possíveis dificuldades encontradas no tratamento endodôntico de dentes com anatomia complexa. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura, por meio da análise de artigos indexados nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico, em língua portuguesa selecionados entre 2020 a 2023, utilizando os descritores variações anatômicas, anatomia complexa, canais radiculares. Resultados: As variações anatômicas mais frequentes que podem dificultar o tratamento endodôntico são raízes extras, curvaturas acentuadas, canais muito atrésicos, nódulos pulpares, calcificações do conduto. O avanço da tecnologia endodôntica como microscópio, tomografias, rotatórios tem auxiliado na correta terapia de dentes com essas variações. Considerações Finais: A complexidade e variações da anatomia das cavidades pulpares, quando desconsideradas e não localizadas, podem dificultar a terapia endodôntica levando ao insucesso do tratamento. Os usos de novas tecnologias podem ser bastantes úteis, no auxílio para vencer obstáculos de uma anatomia complexa.