Síndrome de Sjogren

características fisiopatológicas orais e o manejo clínico pelo cirurgião-dentista

Autores

  • Agnis Vitória de Souza Furtado UNIVALE
  • Cinthia Mikaelly Rodrigues Borges UNIVALE
  • Gabriela Rodrigues Lima UNIVALE
  • Janice Gonçalves Santos UNIVALE
  • Júlia Rabelo Barreto UNIVALE
  • Sabrina Gabrielle Campos Guedes UNIVALE
  • Vithória Reis Leal UNIVALE
  • Marcelo Henrique Fernandes Ottoni UNIVALE

Palavras-chave:

doença autoimune, fisiopatologia oral, xerostomia

Resumo

Introdução: A síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica que afeta principalmente as glândulas exócrinas, provocando sintomas como xerostomia e xeroftalmia. Por impactar diretamente a saúde bucal, essa condição exige atenção especial por parte do cirurgião-dentista, que desempenha um papel fundamental no diagnóstico precoce, no manejo dos sintomas e na melhora da qualidade de vida do paciente. Objetivo: Revisar os conteúdos mais atuais sobre a Síndrome de Sjogren relacionados à odontologia. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de literatura descritiva com abordagem qualitativa, por meio de onze artigos científicos, incluindo escritos em inglês, publicados na íntegra no período de 2002 a 2023, nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e Pubmed. Foram utilizados os descritores: "Síndrome de Sjögren" "xerostomía", "fisiopatología". Resultados: As principais fisiopatologias associadas à síndrome de Sjögren incluem xerostomia e vermelhidão , além de possíveis alterações inflamatórias e atróficas nas glândulas salivares. O manejo clínico por parte do cirurgião-dentista deve priorizar um diagnóstico preciso, utilizando recursos como a biópsia das glândulas salivares menores para avaliar sinais de atrofia ou obstrução glandular. Ela pode ser classificada em primária, a síndrome isolada sem associada a outra doença ou secundária quando associada a alguma doença já preexistente, como artrite reumatoide. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento pode envolver medidas não farmacológicas, como a estimulação da salivação e a adequação da hidratação, ou farmacológicas, por meio do uso de saliva artificial, geis lubrificantes e produtos à base de mucina. Conclusão: Conclui-se que o cirurgião-dentista tem um papel fundamental no manejo clínico da xerostomia associada à síndrome de Sjogren. Assim é constatado a necessidade de uma abordagem contínua e multidisciplinar entre diferentes profissionais para enfrentar desafios e melhorar resultados referentes a Sjögren.

Biografia do Autor

Agnis Vitória de Souza Furtado, UNIVALE

 Acadêmicos do 2º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE.

Cinthia Mikaelly Rodrigues Borges, UNIVALE

 Acadêmicos do 2º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE.

Gabriela Rodrigues Lima, UNIVALE

 Acadêmicos do 2º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE.

Janice Gonçalves Santos, UNIVALE

 Acadêmicos do 2º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE.

Júlia Rabelo Barreto, UNIVALE

 Acadêmicos do 2º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE.

Sabrina Gabrielle Campos Guedes, UNIVALE

 Acadêmicos do 2º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE.

Vithória Reis Leal, UNIVALE

 Acadêmicos do 2º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE.

Marcelo Henrique Fernandes Ottoni, UNIVALE

Professor Orientador.

Downloads

Publicado

2025-12-11